27 de out. de 2014

TÍTULO: A Bússola de Ouro
TÍTULO ORIGINAL: The Golden Compass
SÉRIE: A Bússola de Ouro
VOLUME: 1
AUTOR(A): Philip Pullman
EDITORA: Objetiva
PÁGINAS: 365
Minha Avaliação:


 Lyra Belacqua é uma menina de 12 anos que vive na cidade universitária Oxford, Inglaterra, na Universidade de Jordan, mas não exatamente como Oxford em nosso mundo, e sim traçada aparentemente em um dos milhões de universos que existem. Nesse universo, as pessoas têm dæmons, uma parte do ser manifestada fora da pessoa. De repente, crianças começam a desaparecer misteriosamente, sequestradas por um grupo apenas conhecido como Gobblers e, quando seu melhor amigo Roger Parslow é sequestrado e seu tio Lorde Asriel é preso por panserbjørns, ursos de armadura, Lyra e seu dæmon, Pantalaimon, vão até o extremo norte do mundo para resgatá-los, com a ajuda de uma relíquia chamada aletiômetro, um leitor da verdade, que lhe foi dado pelo reitor da Universidade, e de inúmeros aliados que fazem ao longo do caminho, como os Gípsios, a bruxa Serafina Pekkala, o velho aeróstata Lee Scoresby e Iorek Byrnison, um panserbjørnexilado. Enquanto isso, o mundo científico e o teológico daquele universo estão em alvoroço devido a recentes descobertas sobre uma partícula elementar chamada “Pó”. E Lyra se vê obrigada a aprender cada vez mais sobre essa partícula para desvendar tudo que está acontecendo.


Confesso a vocês que eu estava com muuuita vontade de ler este livro, ainda mais que me falaram que o filme omitia a melhor parte da obra. Mas acabei me decepcionando e esse também foi o motivo pelo qual demorei tanto para fazer essa resenha.

Antes de ler o livro eu assisti ao filme, naquela época eu nem sabia da existência do livro, kkkkk,  mas logo que soube que o filme fora inspirado numa obra literária fui logo correndo atrás. Por sorte a biblioteca da minha escola comprou-o  em menos de uma semana depois que decidi lê-lo.

Vou começar falando dos pontos negativos: desde o começo o autor fala sobre "catedráticos", "Magisteriuns" e "dimons" mas não nos dá uma definição para essas palavras. A única definição que consegui achar das palavras citadas antes é a de dimon: que é uma espécie de parte da alma de uma pessoa em forma animal; até uma certa idade o dimon da pessoa pode mudar de forma, quando seu humano se torna adulto, não muda mais de forma.

Outra coisa que é confusa é que o autor criou objetos desconhecidos e não explica o que são, para que servem... Temos que tentar adivinhar.

Algo que não gostei foi a enrolação do autor durante a narrativa. Os fatos demoram a acontecer o que deixa a leitura bem cansativa. Por outro lado a fantasia criada é interessante e quando começamos a ler ficamos concentrados na leitura, quer dizer, na maioria das vezes.

Alguns personagens, como Lee Scoresby, foram pouco explorados e deixaram a desejar. Espero que eles sejam mais desenvolvidos nos próximos livros.

Os pontos positivos: A personagem é leal, determinada, teimosa, não sossega até conseguir o que quer, mesmo sendo apenas uma menina de 12 anos. 

Como já falei antes o mundo criado pelo autor é muito interessante e curioso, nos desperta a imaginação e nos faz pensar se realmente existe algo parecido com o que ele cria (parece loucura, não é? kkkkk).

A trama é envolvente, principalmente nos últimos capítulos, e o final surpreendente. Espero ansiosamente pelo próximo volume.

Beijos e abraços







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